No ritmo da inclusão social Jovens com deficiência tocam maracatu para vencer barreiras
06/03/2012

O caminho para inclusão de jovens com deficiência ainda é longo. Na maioria das vezes, árduo. Preconceito, falta de informação e a carência de algumas famílias ocupam os pilares da resistência que afastam rapazes e moças de uma vida normal. Mas a Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência de Funcionários do Banco do Brasil (Apabb-PE), criada há 16 anos, vem dando reviravoltas nessa situação. Cento e vinte e um jovens com deficiências múltiplas lutam juntos contra a discriminação e mostram que ser diferente é legal.

Uma das apostas da Apabb é o programa artístico e cultural, que inclui oficina de maracatu. Há oito meses, descobriram a batida forte das alfaias e a vibração do batuque. No Carnaval, realizaram três apresentações, sendo uma delas para a ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário. Outros dois blocos também convidaram o grupo para se apresentar. Agora, o que falta é um lugar para os ensaios. Por enquanto, a Rua Mariz e Barros, no Bairro do Recife, é o ponto de encontro dos batuqueiros (15 percussionistas e 10 dançarinos).

A iniciativa surgiu do desejo de montar um grupo para levar o trabalho da Apabb às ruas. "Queríamos aliar a cultura pernambucana com uma atividade para os jovens, daí surgiu a ideia", disse a assistente social Andréa Mascarenhas. Com a arrecadação do programa estadual Todos com a Nota, contrataram professores e compraram roupas para a corte do maracatu.

"O dinheiro que conseguimos acabou e estamos juntando notas fiscais de novo para dar continuidade ao projeto. Não temos mais verba para pagar aos professores, eles estão trabalhando porque gostam", lamenta a responsável pela ação, Valéria Tiné. Os professores João Alencar e Dianne Mabel ajudam na formação dos jovens. "A atividade acalma os agitados e tira a vergonha dos mais tímidos", afirma Andréa Mascarenhas.

A Apabb mantém ainda programas na área de serviço social, lazer e esportes, além da participação ativa nos encontros de defesa dos direitos da pessoa com deficiência. "Mostramos à sociedade que alguém com deficiência pode conviver com todo mundo. E garantimos a eles um pouco de cidadania", destacou Valéria Tiné, mãe de Lucas, 19 anos, portador de síndrome de Down.

A Apabb nacional existe desde 1987. Aqui funciona na agência do Banco do Brasil, da Avenida Rio Branco, 10º andar, no Cais do Apolo. Além da página virtual (www.apabb.org.br), interessados podem entrar em contato pelo (81) 3425-7291 ou 3425-7292.

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