A educação do esporte na ABCC sempre recebeu absoluta atenção, mas agora é hora de dar um passo a mais: os testes de faixa, antes anuais, passarão a ser trimestrais para a equipe principal de taekwondo. Com isso, a turma orientada pelo mestre Pedro Freire está mais perto de disputar competições oficiais, e também seletivas estaduais, nacionais ou mesmo mundiais, a partir de 2022.
O primeiro dos testes de 2021 foi realizado no dia 28 de junho no Complexo Esportivo Nildo Nery dos Santos. Oito alunos foram avaliados pelo presidente da Federação Pernambucana de Taekwondo (FPTKD), mestre Vítor Amorim. Todos foram promovidos de faixa e, agora, o time da ABCC conta com quatro faixas azuis, maior graduação até aqui, pertencentes a Viviane Gomes, Evelyn Jeneffer, Alexandre Erick e Saulo Kawã; três novas faixas verdes com grau azul, com Beatriz Vitória, Jackson Michel e Leandro Vinicius; e um novo aluno com faixa verde, Pedro Lucas.
Para o mestre Vítor Amorim, o momento foi gratificante, principalmente por causa do atual momento de pandemia que limita espaços, contato e mesmo os treinos entre os alunos. “Mesmo assim, com toda essa dificuldade, eles fizeram um excelente exame. Fiquei muito surpreso com a qualidade”, analisa. “Se não fosse o projeto oferecendo espaço e toda essa estrutura, tanto física quanto psicológica para [os atletas], a maioria talvez já tivesse sido desmotivada para treinar. É de fundamental importância a ABCC dar esse apoio a eles”.
BUSCANDO ATLETAS DE ALTO RENDIMENTO
“No taekwondo, os exames de faixa normalmente são realizados a cada três meses: março, junho, setembro e dezembro”, explica o professor Pedro. “Seguindo assim, até março vamos ter aqui faixas vermelhas aptos a disputar mais competições”, isso porque algumas competições oficiais – como seletivas de campeonatos em níveis estadual, nacional ou mundial – apenas recebem competidores com faixas vermelhas ou acima (vermelha, vermelha-preta ou preta). Dessa forma, os alunos da ABCC ainda não podem seguir para torneios, mas agora é só questão de tempo. “Eles ainda estão no que a gente chama de faixa colorida, ou seja, abaixo da vermelha”, conta o mestre. “Mas eles estão em um patamar acima. Essas cerimônias de faixa são planejadas para o ano que vem, quando eles vão botar a vermelha na cintura – e vão com Deus”.

