Futebol é arma para afastar os jovens do crack Garotos de 8 a 14 anos das comunidades carentes próximas ao Ipsep visam um novo futuro
20/09/2010

A boa vontade de um professor de educação física tem feito a diferença no cotidiano de 120 adolescentes de comunidades carentes próximas ao Ipsep, na Zona Sul da capital pernambucana. Desde janeiro deste ano, Inaldo Monteiro formou a escolinha de futebol do bairro na quadra poliesportiva, que anteriormente estava abandonada, da Praça Mauriceia, uma das principais da região. Com a prática de esportes diversos, os jovens se afastam das drogas e podem sonhar com um futuro melhor.

Garotos de 8 a 14 anos das comunidades Chié, Mauriceia, Sítio Grande e Portelinha, essas duas últimas localizadas na Imbiribeira, treinam todos os dias a partir das 18h. “Quando o colégio encerra as atividades, a aula de futebol começa. Eles adoram. São muito empenhados e empolgados com o projeto”, comemora Inaldo Monteiro. Com a ajuda do filho, também profissional de educação física, ele se dedica ao programa com a esperança de afastar os estudantes das drogas e da criminalidade.

“O objetivo principal dessa iniciativa é oferecer a esses meninos uma oportunidade de vida longe do crime e das drogas, principalmente do crack, que é o maior destruidor da vida. Nas comunidades onde vivem, só encontram o caminho das ruas e da criminalidade. O poder público é que deveria tomar a dianteira, mas como não o faz, nós ajudamos como podemos”, afirma.

Alguns dos pequenos atletas da escolinha conseguiram espaço em times profissionais que atuam em Pernambuco. “Quando algum se destaca e a chance aparece, encaminhamos o jovem para a profissionalização”, revela.

O Santa Cruz já recebeu cinco deles este ano. Segundo o professor, não existem áreas de lazer e esportes no bairro do Ipsep. “É preciso mais investimentos por parte do poder público. Não há nenhum trabalho organizado que apoie e ressocialize as crianças da região”, reclamou.

A escolinha de futebol precisa de material esportivo para continuar com as atividades. Faltam padrões, coletes, bolas e até redes para as barras do gol. “Queremos dar um futuro melhor ao jovens que não têm perspectiva alguma”, destacou. Quem quiser ajudar pode ligar para o telefone (81) 8707.5026. A Praça da Mauriceia fica na Rua Jean Emile Favre, a principal do Ipsep, após a Faculdade Boa Viagem.

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