Conheça o novo maestro da Orquestra Criança Cidadã O recifense Lanfranco Marcelletti Jr assume as batutas da OCC
26/01/2011

Intitulado por si próprio como ítalo-nordestino, mistura da descendência italiana com o orgulho da região de origem, o recifense Lanfranco Marcelletti Jr assume as batutas da Orquestra Criança Cidadã. Após conquistar vasta experiência no cenário musical, tanto no Brasil, nas Orquestras Sinfônicas Brasileira e Recifense, como em festivais de ópera na Itália e outros países, o maestro inicia agora um novo trabalho: reger crianças e jovens da comunidade carente do Coque. Confira abaixo a entrevista sobre as expectativas de Lanfranco para a Orquestra Criança Cidadã.

Como surgiu o convite para reger a OCC?

Lanfranco: Surgiu em agosto. Depois que eu vim a Recife e até visitei a Orquestra, a professora Aline Ananias me mandou um e-mail perguntando sobre a possibilidade de reger os Meninos do Coque. A princípio, pensei bastante, pois trabalho no departamento de música da Universidade de Massachusetts, e isso significava ter que retornar ao Brasil. Mas amadureci a idéia, e é o que eu quero.

Então como será sua vida entre o Estados Unidos e o Brasil?
L: Não vou deixar a Universidade e a Orquestra de Câmera. Isso enriquece o meu conhecimento como regente, o que eu trarei também para a Orquestra. Terei uma vida paralela. Mas será um pula-pula, pois até julho de 2011 ficarei indo e vindo. Só em agosto me estabelecerei em definitivo.

Quais experiências você traz para a Orquestra?
L: Ensino na Universidade de Massachusetts há 15 anos, e todo o conhecimento que adquiri em teoria e harmonia musical e noção histórica da música levarei para os meninos. Para ser um bom músico, não basta tocar bem um instrumento, o diferencial está na bagagem teórica.

Quais características um regente que trabalha com projetos sociais precisa ter?
L: São três as principais características. A primeira é ter um profundo entendimento musical; depois, ser um educador. Por último, conhecer a realidade das pessoas que participam do projeto, do lugar onde elas vivem.

Qual foi o motivo principal que o levou a aceitar o convite?
L: Eu quero mostrar a essas crianças que elas podem tocar tão bem, ou melhor, do que aqueles que tiveram boas condições financeiras. Também quero trabalhar o comportamento de autocrítica com eles, para serem capazes de reconhecer o que precisam melhorar. Vou mostrar que aqui é um lugar de possibilidades.

Já pensa em alguma inovação para a Orquestra?
L: Agora que o presidente Lula concedeu um novo terreno para a Orquestra, penso em futuramente introduzir instrumentos de madeira e sopro no projeto. Assim seremos uma escola que formará grandes nomes da música.

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